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A Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA) foi uma organização separatista e paramilitar da Madeira, que perpetrou ataques terroristas no passado, nomeadamente ataques bombistas. O principal objetivo da FLAMA era a independência do arquipélago da Madeira em relação ao restante território de Portugal.
A FLAMA levou a cabo ações armadas (atentados bombistas) nos anos 1975-1978, durante o período revolucionário que se seguiu ao golpe militar do 25 de abril de 1974. Após a Revolução dos Cravos, o regime político português mudou de uma ditadura autoritária (o Estado Novo) para uma democracia (a Terceira República), mas só após um período de transição de dois anos conhecido por PREC, caracterizado por tumultos sociais e disputas pelo poder entre as forças políticas (designadamente as mais radicais) da esquerda e da direita.
Deste modo, as aspirações da FLAMA, consistiam mais numa reação política de direita, por parte de algumas das elites regionais, contra a natureza esquerdista e radical do golpe militar e dos seus principais atores, do que propriamente num verdadeiro objetivo separatista, por razões étnicas ou nacionalistas. Após a normalização do sistema político português, a partir de 1976, e a autonomização dos arquipélagos portugueses atlânticos da Madeira e dos Açores (no qual também existia um movimento similar, a Frente de Libertação dos Açores), a FLAMA perdeu muita da sua importância e influência, o que fez com que se desvanecesse e desaparecesse.
Alegadamente, um dos seus mais famosos ativistas foi Alberto João Jardim[carece de fontes?], figura controversa, antigo presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, ex-líder regional do PSD e antigo vice-presidente do Partido Popular Europeu.